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Sismo: número de mortos já ultrapassa os 55 mil

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Cerca de 5 milhões de pessoas continuam desalojadas

O número de mortos provocados pelo sismo que atingiu a província de Sichuan, na China, no dia 12 de Maio, já passa de 55 mil, escreve a BBC segundo dados divulgados pelo governo local da província nesta sexta-feira.

O vice-governador de Sichuan, Li Chengyun, afirmou em conferência de imprensa que 55.239 pessoas morreram e mais de 5 milhões de casas e prédios foram destruídos pelo terramoto. Há ainda cerca de 25 mil desaparecidos, 5 milhões de desalojados e o número de feridos ultrapassa os 280 mil.

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Chengyun pediu mais tendas para abrigar os sobreviventes e estabeleceu um prazo de três anos para reconstruir as cidades e a infra-estrutura da região.

As autoridades locais estão preocupadas com o número de lagos formados pelos deslizamentos de terra causados pelo sismo, que bloquearam os rios da região.

De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, formaram-se 34 lagos, dos quais oito comportam cerca de 3 milhões de metros cúbicos de água. Uma das formações, próxima a cidade de Beichuan, uma das mais afectadas pelo sismo, duplicou o tamanho em apenas quatro dias.

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A agência afirmou ainda que as autoridades estão a vigiar os lagos e que foram enviados especialistas para avaliar o problema.

Os meteorologistas prevêem chuvas fortes na região para a próxima semana, o que poderá aumentar ainda mais o nível dos lagos.

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O governo chinês declarou que Beichuan será totalmente reconstruída num novo local. Segundo os media estatais, o local ainda não foi escolhido, mas deverá ser a cerca de 20 quilómetros de distância da actual cidade, onde 70% dos prédios foram destruídos.

O governo chinês prometeu destinar 70 mil milhões de yuan, cerca de 6.350 milhões de euros, para um fundo de reconstrução e ordenou a construção imediata de um milhão de abrigos temporários para os desalojados.

Na quinta-feira o presidente chinês, Hu Jintao, visitou uma fábrica de tendas para pedir um aumento na produção, já que os dados revelam que há uma necessidade urgente de cerca de 3,3 milhões de novas tendas para os desalojados.

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