A Rússia e a NATO acordaram, na quarta-feira à noite, os projectos dos documentos fundamentais a assinar na Cimeira de Lisboa, revela esta sexta-feira no seu blog, o embaixador russo junto da Aliança.
«Os documentos acordados ainda são confidenciais e, se ninguém violar esse princípio, a cimeira promete ser frutífera», afirma Dmitri Rogozin.
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Numa entrevista publicada no diário russo «Izvestia», que a agência Lusa cita, Rogozin esclarece que a Rússia e a NATO conseguiram chegar a acordo sobre a luta contra o terrorismo e a pirataria, sobre a ameaça proveniente do Afeganistão e sobre a defesa de infra-estruturas informáticas de ataques cibernéticos, mas existem posições a acordar sobre a não difusão de armas de difusão massiva e de tecnologias de mísseis.
O embaixador russo sublinha que as divergências sobre as ameaças de mísseis se devem «à futura configuração do sistema americano global de defesa anti-míssil».
«O problema é que os países da NATO ainda não chegaram a acordo entre si, sobre o seu aspecto, prazos de execução e preço. Nem todos os membros da NATO estão convencidos de que os riscos de mísseis são uma realidade e que é preciso trabalhar muito para se defenderem com a ajuda de um guarda-chuva de mísseis».
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