As atenções esta quarta-feira estão viradas para Estrasburgo, onde será eleito o próximo presidente do Parlamento Europeu.
Na sequência do compromisso alcançado no Conselho Europeu, o italiano David-Maria Sassoli deve assumir o cargo nos primeiros dois anos e meio da nova legislatura.
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O grupo socialista ignorou assim a recomendação vinda desde Bruxelas, que apontava para o nome do búlgaro Sergei Stanishev, presidente do Partido Socialista Europeu (PSE).
A distribuição de cargos acordada pelos chefes de Estado e de Governo dos 28, atribuiu aos socialistas a presidência do Parlamento Europeu na primeira metade da legislatura.
Horas depois, o grupo dos socialistas e democratas escolheu Sassoli, até agora um dos vice-presidentes do parlamento.
Há ainda outros três candidatos ao cargo: a alemã Ska Keller, pelos verdes, a espanhola Sira Rego, do grupo esquerda unitária e o checo Jan Zahradil, pelos conservadores e reformistas europeus. No entanto, é praticamente certa a eleição de Sassoli, dado o entendimento entre as três maiores famílias políticas europeias.
O entendimento prevê que na segunda metade do mandato seja um membro do partido Popular Europeu a ocupar a presidência do parlamento.
A eleição terá lugar às 09:00 locais (menos uma em Lisboa), e, para ser eleito, um candidato tem de obter a maioria absoluta dos votos expressos, ou seja, pelo menos 50% mais um, sendo que os votos brancos ou nulos não são tidos em conta para calcular a maioria necessária.
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