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A Alemanha e a França revelaram, esta segunda-feira, que os ministros europeus do Interior lançaram as bases para um acordo político para recolocar na União Europeia (UE) 160 mil refugiados em dois anos. O texto da base de acordo inclui duas medidas propostas por Bruxelas desde maio para distribuir 40 mil e 120 mil pessoas.
"Há um acordo geral para a relocalização de 160.000 nos Estados europeus", indicou o ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière, numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo francês, Bernard Cazeneuve.
De acordo com o correspondente da TVI em Bruxelas, Pedro Moreira, a reunião do Conselho de Ministros europeus dura há cinco horas, mas ainda não chegou ao fim. O jornalista explica que as perspetivas para o acordo até agora alcançado não são animadoras.
“Não haverá um acordo ambicioso”, diz Pedro Moreira.
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Alemanha é o país que mais acolhe“Estou feliz que o conselho tenha sido capaz de adotar esta decisão. Esta é uma mensagem política importante. A primeira recolocação das pessoas com necessidades de proteção internacional irá começar rapidamente. Ao mesmo tempo, os pontos fulcrais em Itália e na Grécia passam a ter a base legal para começarem a trabalhar”, disse Jean Asselborn, ministro luxemburguês da Imigração e Asilo e presidente do Conselho Europeu, citado pela Efe.
Este mecanismo temporário beneficia pessoas que tenham chegado ou cheguem à Grécia e Itália entre o passado dia 15 de agosto e 16 de setembro de 2017.
Em comunicado, na página oficial do Conselho Europeu, Jean Asselborn acrescenta também que está a ser estudada a possibilidade de uma proposta adicional de recolocação de refugiados: “Agora que o Conselho está a discutir uma proposta adicional de relocação, é muito importante ver se este primeiro mecanismo que vai começar tem efeito”.
O jornal francês “Le Monde” e o inglês “Financial Times” falam em mais 120 mil refugiados.
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