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Covid-19: Países Baixos, Bélgica e Itália suspendem voos do Reino Unido por causa de mutação

Nova variante mais contagiosa da covid-19 foi detetada no Reino Unido

O governo dos Países Baixos suspendeu este domingo todos os voos de passageiros oriundos do Reino Unido até 01 de janeiro, após ter sido detetada a nova variante do coronavírus que provoca a covid-19 originalmente identificada em solo britânico.

Em comunicado, o Ministério da Saúde holandês “recomenda que qualquer introdução desta variante do vírus proveniente do Reino Unido seja limitada tanto quanto possível, limitando e/ou controlando o movimento de passageiros do Reino Unido”.

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Mais tarde, também a Bélgica anunciou a suspensão dos voos a partir do Reino Unido, acrescentando também que as ligações ferroviárias também serão paradas.

Itália decidiu pelo mesmo caminho, temendo a chegada de uma variante da covid-19 que propagar-se até 70% mais depressa que a original. Itália é um dos países mais afetados pela pandemia, e procura agora restringir o aumento de contágios.

As autoridades britânicas já alertaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a descoberta da nova variante do SARS-CoV-2, que é mais facilmente transmissível embora não haja provas de que seja mais letal ou que possa ter impacto na eficácia das vacinas desenvolvidas.

O Reino Unido está na lista dos 10 países mais afetados pela pandemia, ao somar mais de dois milhões de casos de infeção e 67.075 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.675.362 mortos resultantes de mais de 75,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Reunião de emergência na União Europeia

A nova estirpe de covid-19 detetada no sul de Inglaterra obrigou a uma reunião online entre a França, Alemanha e União Europeia (UE), sobretudo depois de vários países europeus terem suspendido os voos oriundos do Reino Unido.

Segundo um comunicado da presidência francesa, a reunião contou com a participação do chefe de Estado da França, Emmanuel Macron, da chanceler da Alemanha, Angela Merkel e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sem que tenham sido ainda anunciados resultados.

A Alemanha, por seu lado, através de um comunicado divulgado a meio da manhã pelo Ministério da Saúde, indicou que estava a analisar “seriamente” a mesma intenção.

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