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Alan Hruby, de 19 anos, matou o pai, a mãe e a irmã, na sua casa de Oklahoma (EUA), em outubro. O adolescente admitiu que matou a família para obter a herança e conseguir pagar um empréstimo.
A empregada encontrou os corpos na cozinha, quatro dias depois de terem sido mortos. O adolescente foi acusado por três crimes de homicídio de primeiro grau, está detido sem fiança e os promotores disseram que vão considerar a pena de morte. O investigador de polícia disse que tinha recebido a informação de que Hruby tinha escrito comentários na página do Facebook, indicando que não gostava da família, por isso o juiz deu permissão aos investigadores para recolher informações da sua página. Também nas redes sociais, o jovem vangloria-se dos seus hábitos consumistas e da sua alegria em usar o cartão de crédito. Numa das páginas, feita sob a opção de «figura pública», Hruby afirmava que se estava a esforçar para «aproveitar o melhor que a vida tem para oferecer». O caloiro da faculdade também alegou ser «representado» por uma empresa de relações públicas e uma agência de modelos em Oklahoma City. Os investigadores estão a recolher provas do Twitter, Instagram - onde Hruby publicou fotografias de viagens caras, relógios e carros de luxo - e do seu blogue, onde o jovem se descreve como «shopaholic», informou o jornal «Oklahoman». «Não existe maior emoção do que passar o cartão de crédito numa caixa registadora de uma loja. E no momento em que esperamos que apareça no ecrã ‘aprovado’, começa-se a ter palpitações e tem-se uma descarga de adrenalina», escreveu Hruby. «No momento em que te entregam as tuas coisas, os níveis de adrenalina estão tão elevados, que nem te apercebes do total exorbitante da conta até chegares a casa e veres os recibos», acrescentou. Os promotores descreveram Hruby como um adolescente obcecado por dinheiro, que admitiu ter-lhe sido cortado a mesada «devido a uma abundância de gastos em tempos recentes», reportou a «People».
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«Sempre que o via ao fim-de-semana, ele estava feliz e a rir, a passar bons momentos. Até na madrugada de segunda-feira, quando estávamos a estudar, ele estava a rir e na brincadeira», acrescentou. As pessoas começaram a ficar preocupadas quando John, editor do jornal local, «The Marlow Review», não apareceu no trabalho na segunda-feira de manhã. A mulher trabalhava no mesmo local. John também falhou a cobertura do primeiro jogo de futebol da escola secundária, algo que nunca faltava, segundo os seus colaboradores.
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