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Investigação no Brasil que envolve Portugal faz três condenados

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Operação anticorrupção "Lava Jato" conhece novos desenvolvimentos: três antigos líderes da Camargo Corrêa condenados a prisão e há mais nove indiciados por vários crimes

Já é conhecida a primeira sentença da operação "Lava Jato". A justiça federal brasileira condenou à prisão três antigos líderes da Camargo Corrêa, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, em Pernambuco. 

O ex-presidente e o ex-vice-presidente da empreiteira vão cumprir 15 anos e 10 meses de prisão domiciliária. Já o antigo presidente do conselho de administração foi condenado a 9 anos de prisão. 

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A Camargo Corrêa controla mais de 90% da Cimpor - Cimentos de Portugal - e teve como presidente do conselho de administração para África o executivo Armando Vara, detido em Portugal no âmbito da operação Marquês. 

Entre os condenados nesta primeira sentença da Lava Jato está também o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, com penas somadas que atingem 12 anos de prisão. 

Já o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi indiciado com mais sete pessoas sob suspeita dos crimes corrupção, branqueamento de ativos, fraude em adjudicações e crime contra a ordem económica. 

As investigações apontam para quatro negócios suspeitos que incluem contratos assinados com a Petrobrás. São obras feitas pela Andrade e Gutierrez no complexo petroquímico do Rio de Janeiro e na refinaria de Paulínia. 

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A Andrade e Gutierrez terá pago luvas a diretores da petrobrás. 

No entanto, numa nota enviada à imprensa, a empresa reafirma que não tem ou teve qualquer relação com os factos agora investigados, reiterando a sua disponibilidade em ajudar as autoridades a apurarem a verdade.

Esta investigação no Brasil envolve Lula da Silva e, por essa via, Portugal. O jornal "O Globo" avançou que o ex-Presidente do Brasil terá intercedido junto do primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho para que a empresa Odebrecht vencesse a privatização da EGF. Pedindo-lhe um 'favor', portanto

Lula da Silva pediu entretanto a suspensão do inquérito devido a supostas irregularidades processuais e Passos Coelho, por sua vez, negou qualquer "cunha" interposta nesse negócio

 

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