Os atentados terroristas de 22 de março deverão ter um custo de cerca de quatro mil milhões de euros para a Bélgica, segundo a estimativa do jornal local Het Nieuwsblad, com base em contas de um especialista.
Peter Vanden Houte, que é economista chefe de um banco, defende que, numa primeira análise, o prejuízo dos ataques representará cerca de 0,1% do Produto Interno Bruto do país, que anda à volta daquele valor.
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“Se a ameaça terrorista persistir ou mais ataques ocorrerem, os custos vão elevar-se”
O especialista garante que os custos de reconstrução representam uma “pequena parte dos custos”. As perdas mais significativas têm, antes, que ver com o encerramento de serviços, como os transportes, e de outros negócios.
Edifício do aeroporto "estável"O Aeroporto de Bruxelas já indicou as conclusões da análise levada a cabo por engenheiros, técnicos e especialistas externos independentes à sua infraestrutura, depois de as autoridades policiais terem concluído as investigações às duas explosões.
Tanto o edifício central como a zona onde são controlados os passageiros "estão estáveis".
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Está previsto estudar possibilidades para instalar balcões temporários de check-in. A localização ideal terá de ser identificada e a organização prática concertada com as companhias aéreas e de gestão de bagagem.
Está ainda a ser feita a devolução de bagagens e das viaturas deixadas no local, na terça-feira. Dois dias depois dos atentados, quatro mil de seis mil automóveis foram recolhidos.
Já a recuperação dos estragos provocados na área de recuperação de bagagem começa este domingo.
Não haverá voos até pelo menos terça-feira.
Homem do chapéu suspeito foi detidoBruxelas começou a regressar à normalidade e o metro, onde também houve um atentado e onde morreram 10 pessoas, já começou a funcionar, embora com restrições. Muitos cidadãos preferem não usar este tipo de transporte.
Entretanto, as autoridades já detiveram o homem do chapéu suspeito do atentado no aeroporto, Faycal Cheffou.
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As autoridades belgas indicaram, segundo a Lusa, que os serviços de socorro receberam, durante a semana, 2.449 pessoas, entre as quais 340 feridos nos atentados.
Estão ainda internadas 101 pessoas em 33 locais, sendo que 62 em cuidados intensivos e 32 num centro para queimados graves.
Os 31 mortos, incluem três autores dos atentados, e das restantes 28 pessoas, 24 foram identificadas – 14 mortos no aeroporto e 10 no metro.
Treze das vítimas são de nacionalidade belga e as restantes de oito diferentes nacionalidades. Os feridos contabilizam naturais de 19 países, entre os quais Portugal.
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