O palhaço Tiririca, deputado mais votado do Brasil, com 1,35 milhões de votos, terá de provar que sabe ler e escrever para evitar a anulação da sua eleição, informaram fontes judiciais.
O juiz eleitoral Aloísio Sergio Rezende Silveira aceitou uma denúncia do Ministério Público, feita na última semana, de que Tiririca falsificou um documento para demonstrar que não é analfabeto, uma exigência da legislação eleitoral brasileira para todos os candidatos.
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«A prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística aponta para uma discrepância de grafias, o que deixa uma dúvida sobre uma das condições para ser eleito», explicou o magistrado em comunicado divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. O juiz diz que o documento apresentado pelo deputado indica um «artificialismo gráfico».
Tiririca, cujo nome real é Francisco Everardo Oliveira Silva, terá um prazo de dez dias para apresentar sua defesa. A falsificação de documentos com fins eleitorais é punida, no Brasil, com pena de até cinco anos de prisão, além do pagamento de uma multa.
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