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O director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi detido em Nova Iorque, pela suspeita da prática de um crime de natureza sexual.
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O francês foi detido pelas autoridades norte-americanas quando já se encontrava dentro de um avião, no aeroporto JFK, que partia daí a alguns minutos para Paris, avançou o jornal «New York Post».
O jornal dá conta na sua edição electrónica que tudo terá acontecido este sábado à tarde no Hotel Sofitel, depois da suposta vítima ter entrado no quarto do francês, que terá saído da casa de banho sem roupa e a terá agarrado.
Segundo fontes consultadas pelo jornal, que não são identificadas, Strauss-Kahn terá atirado a mulher para cima da cama, forçando-a a praticar sexo oral.
Depois, a director do FMI terá deixado a empregada sair do quarto e partido rumo ao aeroporto.
O jornal «Daily News» relata uma versão em quase tudo semelhante à do «New York Post», mas referindo que terá sido a mulher a conseguir libertar-se do director do FMI e a fugir do quarto.
Estas informações são confirmadas pelo prestigiado jornal «The New York Times», que recorda que Strauss-Kahn, de 62 anos, já esteve envolvido anteriormente num escândalo sexual, em 2008.
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Nessa altura, foi acusado de se ter envolvido com uma das suas subordinadas - no caso, Piroska Nagy, uma responsável do departamento africano do FMI.
Depois do Fundo Monetário Internacional ter lançado uma investigação, Nagy deixou o organismo, que trocou pelo Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento.
Strauss-Kahn, apesar de se ter mantido no cargo, apresentou um pedido de desculpas por um «erro de avaliação».
O francês é casado com a jornalista Anne Sinclair e tem-se perfilado como um potencial candidato às eleições presidenciais do seu país, em 2012.
Em 2006, foi derrotado por Ségolène Royal nas primárias socialistas, falhando a candidatura pelo partido às eleições de 2007, que foram vencidas por Nicolas Sarkozy.
Do currículo de Dominique Strauss-Kahn consta ainda a passagem pelo governo de Lionel Jospin, entre 1997 e 1999, em que tomou conta da pasta da Economia e Finanças.
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