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Ébola: Teresa Romero pede indemnização de 300 mil euros

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A auxiliar de enfermagem espanhola considera que o diretor de saúde de Madrid a difamou ao afirmar que ela tinha mentido sobre o seu estado de saúde. Exige 150 mil euros por isso e outro tanto pela morte do seu cão

Notícia atualizada às 13:15

A auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero, que recentemente ficou curada do vírus ébola, vai interpor uma ação por difamação contra o diretor de saúde de Madrid. Teresa Romero pede 150 mil euros por isso e outros 150 mil pela morte do seu cão, que as autoridades decidiram por receio de eventual contágio. Ou seja, no total, uma indemnização de 300 mil euros.

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A funcionária do Hospital Carlos III, na capital espanhola, contraiu o vírus depois de fazer parte da equipa que tratou um missionário infetado com ébola, regressado de África e que acabou por falecer. Teresa Romero tornou-se, assim, na primeira profissional de saúde infetada com o vírus fora do continente africano.

O diretor de saúde de Madrid, Javier Rodríguez, afirmou, nos dias seguintes ao internamento da auxiliar, que ela teria «mentido» sobre o seu estado de saúde, não tendo informado o médico e que a Teresa teria violado o protocolo de segurança.

A auxiliar de enfermagem, que lutou pela vida durante semanas e que, entretanto, já teve alta hospitalar e se encontra livre do vírus, encetou uma nova luta, em defesa da sua honra. Para isso, vai dar entrada esta segunda-feira, no tribunal, o requerimento a convocar o diretor de saúde para uma audiência preliminar, de acordo com a lei espanhola. Não havendo acordo, o passo seguinte é a interposição da ação cível propriamente dita.

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Teresa Romero pede uma indemnização de 150 mil euros por difamação que, segundo o «El Mundo» se destina a ser distribuída por associações de defesa dos animais. Teresa Romero tinha um cão que foi abatido pelos serviços sanitários quando a dona foi internada com ébola e, por causa da morte do seu animal de companhia, pede igualmente uma indemnização de 150 mil euros, segundo o «El País». 

O advogado de Teresa Romero, José María Garzón argumenta que não existia motivo de «força maior» para que o cão tenha sido abatido. 

O marido de Teresa Romero, que esteve em quarentena, já tinha vindo a público anunciar que ia reagir judicialmente contra aqueles que declararam que a mulher não tinha seguido o protocolo de segurança. 

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