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Trump quer maior controlo de armas, mas sem esquecer reforma migratória

Declarações de Donald Trump surgem depois de um fim de semana marcado por dois tiroteios nos Estados Unidos, em El Paso (Texas) e em Dayton (Ohio)

O Presidente norte-americano exortou hoje os congressistas Republicanos e Democratas a aprovarem regras mais restritivas de verificação de antecedentes de quem queira comprar armas de fogo, sugerindo, porém, que tais medidas devem estar ligadas a uma reforma migratória.

As declarações de Donald Trump surgem depois de um fim de semana marcado por dois tiroteios nos Estados Unidos, em El Paso (Texas) e em Dayton (Ohio), que fizeram um total de 29 mortos e mais de 50 feridos.

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Não podemos deixar que aqueles que morreram em El Paso, no Texas, e Dayton, no Ohio, tenham morrido em vão”, escreveu o chefe de Estado norte-americano na rede social Twitter, acrescentando: “Da mesma forma para aqueles que ficaram gravemente feridos. Nunca os poderemos esquecer e a todos os que vieram antes deles”.

Ainda nas mensagens publicadas no Twitter, Donald Trump dirigiu palavras diretas aos representantes Republicanos e Democratas no Congresso.

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Os Republicanos e os Democratas têm de se unir e obter verificações de antecedentes mais fortes, talvez alinhando tais medidas legislativas a uma reforma migratória tão necessária”, declarou o Presidente norte-americano.

Qualquer coisa positiva, até mesmo grande, deve resultar destes eventos trágicos”, escreveu ainda Trump, mas sem especificar que tipo de medidas legislativas poderia eventualmente apoiar.

A Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso norte-americano, atualmente controlada pelos Democratas) aprovou um projeto-lei sobre o controlo de armas que inclui alterações no sistema de verificação de antecedentes dos compradores e utilizadores de armas nos Estados Unidos, mas o texto está parado no Senado (câmara alta do Congresso, controlada pelo Partido Republicano).

Ainda no Twitter, Trump acusou os ‘media’ de “contribuírem largamente” na propagação de “notícias falsas” e “da ira e da raiva” nos Estados Unidos.

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Os ‘media’ têm uma grande responsabilidade em relação às vidas e à segurança no nosso país. As ‘fake news’ têm contribuído largamente para a ira e para a raiva que se têm desenvolvido ao longo de muitos anos”, disse o Presidente norte-americano.

No sábado em El Passo, uma cidade maioritariamente hispânica localizada perto da fronteira com o México, um homem de 21 anos abriu fogo num centro comercial, matando 20 pessoas e ferindo outras 26.

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As autoridades detiveram o homem no local do tiroteio.

Cerca de 13 horas depois, na cidade de Dayton, outro homem, de 24 anos, matou nove pessoas e feriu outras 27, incluindo a sua própria irmã.

O atirador seria morto no local pela polícia cerca de um minuto depois de ter começado a disparar.

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