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Ucrânia: coluna humanitária regressa à Rússia

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OSCE diz que camiões com ajuda humanitária estão a regressar ao país de origem

Notícia atualizada às 12:58

Todos os camiões da coluna humanitária enviados pela Rússia para os territórios controlados pelos separatistas no leste da Ucrânia estão a regressar ao país de origem, informou a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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Todos os veículos estão de regresso, adiantou o chefe da missão da OSCE, Paul Picard, à agência noticiosa AFP.

A OSCE afirmou na sexta-feira que apenas 227 veículos tinham atravessado a fronteira entre os dois países, enquanto os russos tinham garantido anteriormente que a coluna era constituída por 280 camiões.

Reunião da ONU sem acordo

A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU realizada, esta sexta-feira, sobre a entrada na Ucrânia de um comboio humanitário russo terminou sem um acordo, ação ou um comunicado com a posição dos seus membros.

O encontro para «consultas», a pedido da Lituânia, convocado para discutir a entrada no leste da Ucrânia de camiões russos, que a União Europeia qualifica como uma «clara violação» da fronteira entre os dois países, decorreu à porta fechada na noite de sexta-feira.

«O Conselho de Segurança apenas realizou consultas (¿) sobre a situação no leste da Ucrânia e ouviu um briefing de Óscar Fernandez-Taranco», adjunto do secretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, disse o embaixador britânico Mark Lyall Grant, atual presidente em exercício do Conselho de Segurança.

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Merkel e Obama advertem para «perigosa escalada» do conflito

O Presidente dos Estados Unidos e a chanceler alemã advertiram, esta sexta-feira, que a Rússia está a provocar uma «perigosa escalada» da tensão na Ucrânia devido à presença militar na fronteira e ao envio de um comboio humanitário.

Na conversa telefónica mantida com Angela Merkel, Barack Obama afirmou que o conflito «se continua a deteriorar» desde que um avião de uma companhia aérea malaia foi abatido, em julho, no leste da Ucrânia, numa região ocupada por insurgentes pró-russos, após ter partido de Amesterdão, com destino a Kuala Lumpur, causando a morte das 298 pessoas que seguiam a bordo.

Os dois líderes também «concordaram que o envio pela Rússia de um comboio [humanitário] sem o acordo da Ucrânia constitui mais uma provocação e violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia», informou a Casa Branca.

Dois civis mortos no centro de Donetsk após disparos de artilharia

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Hoje, também dois civis foram mortos no centro de Donetsk, principal bastião dos separatistas pró-russos do leste da Ucrânia, após disparos de artilharia, reportou um jornalista da agência noticiosa francesa AFP.

Os corpos das vítimas, cobertos por lençóis ensanguentados, foram descobertos numa rua do centro da cidade.

Fortes explosões eclodiram no centro de Donetsk cerca das 06:00 (04:00 em Lisboa).

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