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Demissão de Mubarak comparada à queda do Muro de Berlim

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Imprensa realça as incertezas do futuro no Médio Oriente

A imprensa britânica compara este sábado a demissão do presidente do Egipto, Hosni Mubarak, à queda do Muro de Berlim, realçando as incertezas sobre o futuro do Médio Oriente.

«Não há necessidade de se ser egípcio para se comemorar hoje. O espectáculo magnífico do poder popular que derrubou o ditador corrupto aquece todos os corações», diz o jornal «The Sun» ao salientar que o Egipto «necessita de uma liderança pró-Ocidente, honesta e democrática, sem fundamentalismos islâmicos».

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Para o «The Times», a demissão de Mubarak trouxe «alegria, esperança e liberdade ao Egipto, mas também a ameaça de incerteza e mudanças numa região volátil».

Já a imprensa oficial chinesa salienta a necessidade de «se restaurar a estabilidade» no país, enquanto que Pequim mantém uma forte censura ao tema nos fóruns de discussão na Internet.

O mundo de olhos no Egipto

O ex-presidente das Honduras, Manuel Zelaya, disse estar satisfeito com a demissão do presidente do Egipto, Hosni Mubarak, e exortou a população a sair às ruas para celebrar o acontecimento.

Também o presidente da Nicarágua felicitou o povo egípcio, mas alertou que, com a demissão de Mubarak, os Estados Unidos e a Europa vão querer decidir sobre o futuro do Egipto para manterem uma influência no Médio Oriente.

O Governo do Japão expressou, entretanto, o seu desejo de que o Egipto venha a alcançar «estabilidade» com um executivo democrático.

O Governo da Coreia do Sul disse «respeitar» a decisão de Hosni Mubarak de se demitir e apelou a «eleições livres e justas» naquele país árabe.

Também o Governo do México expressou o seu desejo de que a demissão do presidente resulte em eleições livres que ofereçam ao país uma transição democrática.

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