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Guiné-Bissau: eleitores vão às urnas

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600 mil escolhem votam nas quartas legislativas do país

Quase 600 mil eleitores guineenses votam este domingo nas quartas legislativas da Guiné-Bissau, após a abertura do país ao multipartidarismo em 1991, podendo escolher entre 19 partidos e duas coligações, refere a Lusa.

Os eleitores guineenses podem votar entre as 07:00 locais (mesma hora em Lisboa) e as 17:00 nas assembleias de voto espalhadas pelos 29 círculos eleitorais do país, para eleger 100 dos 102 deputados.

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Os restantes deputados que compõem o parlamento pertencem ao círculo da emigração, mas não são eleitos, porque os emigrantes não foram inscritos para votar nestas eleições.

Dos círculos eleitorais, os mais importantes são Bissau, que elege 20 deputados, seguido de Oio, com 16, e Gabu, Bafatá e Cacheu, que elegem 14 deputados.

Dos cerca de 600.000 eleitores recenseados, 148.544 votam em Bissau.

O multipartidarismo teve início no país em 1991 com a revisão constitucional promovida pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), antigo partido único.

Hoje, os guineenses elegem também o futuro primeiro-ministro do país, depois de terem tido quatro chefes de executivo desde 2004, data das últimas legislativas.

Em 2004, após a vitória do PAIGC, Carlos Gomes Júnior assumiu a liderança do governo, mas acabou por ver o seu executivo dissolvido em 2005, após João Bernardo «Nino» Vieira ter vencido as presidenciais.

Ainda em 2005 toma posse como governo o Fórum de Convergência para o Desenvolvimento, liderado por Aristides Gomes, que acabaria por cair na sequência da aprovação de uma moção de censura pelo parlamento, em Março de 2007.

Em Abril de 2007, toma posse o governo do Pacto de Estabilidade Governativa estabelecido entre PAIGC, Partido de Renovação Social (PRS) e Partido Unido Social Democrata (PUSD), liderado por Martinho NDafa Cabi.

Contudo, em Julho, com o abandono do PAIGC do pacto, o presidente «Nino» Vieira voltaria a dissolver o parlamento e a nomear um governo de gestão, liderado por Carlos Correia.

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