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Pelo menos 11 portugueses a bordo de navio encalhado

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Dois sofreram ferimentos ligeiros e os outros 11 estão bem. Há três mortos, 14 feridos e 70 desaparecidos. Embarcação iniciava cruzeiro pelo Mediterrâneo, com quatro mil pessoas a bordo

Notícia actualizada às 14:20

Pelo menos três pessoas morreram e 14 ficaram feridas, esta sexta-feira à noite, quando um navio de cruzeiro italiano encalhou no litoral da Toscânia. O navio transportava quatro mil pessoas, de acordo com a Associated Press.

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O número de mortos resultantes deste acidente tem sofrido alterações constantes. Autoridades avançaram inicialmente dois mortos, passaram depois para seis e mais tarde para oito. O último balanço reduziu, contudo o número de mortos para três, correspondente ao número de cadáveres já retirados da água. Mas os números podem sofrer alterações novamente a qualquer momento, já que há ainda pessoas desaparecidas.

De acordo com a CNN, há pelo menos 70 pessoas desaparecidas.

Entre os feridos, estão dois portugueses, um casal residente na Suiça. Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citada pela Lusa, adianta que sofreram ferimentos ligeiros.

De acordo com a mesma fonte, não há informação de qualquer vítima mortal portuguesa e a embaixada de Portugal em Roma tem estado a acompanhar a situação desde manhã.

A TVI contactou o representante do operador do navio em Portugal, que informou que estavam, além do casal residente na Suiça, um total de 11 cidadãos lusos a bordo. A mesma fonte garantiu que estão todos bem e remeteu para mais tarde infromações sobre o repatriamento destes cidadãos para Portugal.

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Em declarações à Antena 1, um dos passageiros portuguese, Rui Almeida, relatou o momento do acidente. O português diz não ter dúvidas que se tratou de erro humano.

De acordo com a imprensa local, muitos dos mais de quatro mil passageiros, em pânico, atiraram-se à água, quando o navio encalhou num banco de areia e começou a afundar. O navio saiu, na sexta-feira, de Civitavecchia, na região de Roma, e encalhou num banco de areia próximo à Giglio, no sul da Toscânia. A embarcação iniciava um cruzeiro de uma semana pelo Mediterrâneo.

O autarca da ilha de Giglio, situada perto do local do acidente, revelou que a operação de retirada dos últimos passageiros e membros da tripulação apresentou algumas complicações.

Um passageiro, citado pela imprensa italiana, conta que, por volta das 21:30 «todos estavam a jantar quando a luz se apagou, houve um tranco e os pratos caíram da mesa». Quando a luz voltou, o comandante anunciou uma avaria no gerador eléctrico e garantiu um conserto rápido, mas o barco começou a adernar. A tripulação pediu que todos colocassem os coletes salva-vidas e deu ordem para abandonar o navio.

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