O número de mortos nas enchentes que atingiram as Filipinas este fim de semana já aumentou para 140, informou o secretário de Defesa, Gilberto Teodoro, que está a coordenar os esforços de resgate. Outras 32 pessoas permanecem desaparecidas. As autoridades falam em «calamidade», mas pedem calma.
O responsável pelo Conselho Nacional de Coordenação de Desastres, Anthony Golez, afirma que faltam recursos para lidar com a escala da tragédia.
PUB
As chuvas torrenciais causadas pela tempestade tropical Ketsana provocaram enchentes na capital, Manila, e em outras 25 províncias no sábado. Cerca de 80 por cento da área da capital ficou debaixo de água, deixando 450 mil desalojados. Mais de 115 mil pessoas estão em abrigos improvisados. Há mais de 40 anos que não chovia com esta intewnsidade em Manila.
A energia eléctrica e os telefones permanecem cortados em algumas partes de Manila, enquanto representantes do governo local afirmam que faltam alimentos, água e comida para os sobreviventes que estão em campos improvisados.
Durante o fim de semana, o governo declarou «estado de calamidade» em Manila e 25 províncias, permitindo o acesso a fundos de emergência.
A presidente das Filipinas, Gloria Arroyo, visitou algumas das áreas devastadas e pediu calma em relação ao que chamou de «evento extremo».
PUB