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Vaivém Atlantis já partiu

Vai para uma missão de 11 dias no espaço

O vaivém Atlantis partiu da Florida, às 19:45, para a Estação Espacial Internacional para uma missão de 11 dias destinada a instalar o laboratório europeu Columbus, que contém um aparelho português produzido pela Efacec, escreve a Lusa.

O Atlantis tinha a partida agendada para 06 de Dezembro de 2007, atrasada sucessivamente devido a uma anomalia num dos sensores do reservatório, agora resolvida.

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A contagem decrescente iniciou-se às 22:00 de segunda-feira, dia em que chegaram ao Centro Espacial Kennedy, vindos de Houston (Texas), os sete astronautas da tripulação, entre os quais o francês Leopold Eyharts e o alemão Hans Schlegel.

Ambos vão proceder às tarefas principais de instalação e activação do Columbus e Schlegel vai participar em dois dos três passeios espaciais previstos, para ligar as linhas de comunicação entre a ISS e o laboratório.

Eyharts, antigo piloto de caças, permanecerá seis a sete semanas na ISS, substituindo como residente temporário da estação o norte-americano Dan Tani, que regressará à Terra no Atlantis.

Tecnologia portuguesa rumo ao espaço

Fotos: vaivém Atlantis prepara regresso

O laboratório Columbus, orçado em 1,3 mil milhões de euros, constitui a maior contribuição da Agência Espacial Europeia (ESA), de que Portugal é membro, para a ISS.

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Trata-se de um módulo cilíndrico pressurizado de sete metros de comprimento, 4,5 de largura e 10,3 toneladas de massa concebido para permitir a realização de experiências científicas em microgravidade consideradas essenciais para preparar a exploração espacial tripulada de longa duração.

Portugal contribui com um aparelho (EuTEMP) que será instalado na parte externa do Columbus para registar e transmitir para a Terra as temperaturas extremas do ambiente espacial de forma autónoma, na fase de montagem da Plataforma de Experiências Externas (EuTEF), em que está integrado.

O EuTEMP, desenvolvido pela Efacec - Sistemas de Electrónica, é o primeiro hardware espacial completamente desenvolvido em Portugal para a ESA.

Durante os dez anos de funcionamento previsto do Columbus, investigadores na Terra, em colaboração com a tripulação da ISS, estarão em condições de realizar milhares de experiências em biotecnologia, ciência de materiais, física de fluidos e muitas outras áreas, em condições de imponderabilidade, recorrendo aos aparelhos instalados no laboratório.

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