Já fez LIKE no TVI Notícias?

Madrasta que matou pequeno Gabriel não será julgada por rapto

Crime aconteceu em fevereiro deste ano em Almeria, Espanha

Ana Julia Quezada, mulher que matou Gabriel Cruz, de oito anos, será apenas julgada pelos crimes de homicídio e atentado contra a integridade moral e não por rapto.

O juiz do caso anunciou a decisão, mas não prestou mais declarações, acrescentando apenas que espera que “antes do final do ano” esteja encerrada a instrução do caso.

PUB

A mulher, que mantinha uma relação com Angel Cruz, pai de Gabriel, foi detida em março e confessou ter matado o Gabriel, alegando que se estava a defender. Na altura, fontes ligadas à investigação garantiram que “a criança entrou voluntariamente no carro” de Ana Julia, argumento que terá ajudado a retirar do caso o crime de rapto.

No interrogatório, Ana Julia contou que ia de carro e encontrou o menino a brincar sozinho na rua e que o desafiou a acompanhá-la até à quinta da família. A madrasta alega que na quinta viu Gabriel a brincar com um machado e tentou tirá-lo, algo que desencadeou uma discussão. 

Disse-me: tu não és minha mãe, não mandas em mim e, além disso, não te quero voltar a ver. Começámos a lutar pelo machado, até que consegui tirá-lo e, no final, com a raiva, acabei por asfixiá-lo, tapando-lhe o nariz e a boca”, descreveu.

PUB

Depois de o matar, diz que entrou em casa, pegou no pacote de tabaco e fumou um cigarro. Deu-se conta que tinha um problema “importante”para resolver: “Não queria fazer mal ao Ángel [pai de Gabriel] e achei que o melhor era enterrar o corpo. (…) Assim, ele nunca saberia o que se tinha passado”.

Foi buscar uma pá e enterrou o corpo do pequeno Gabriel. Ana Julia contou à polícia que só voltou para ir buscar o cadáver porque lhe pediram a chave da quinta e isso deixou-a nervosa. Gabriel acabou por ser encontrado morto, coberto de lama, despido e enrolado num cobertor na mala do carro da madrasta.

Esta segunda-feira, Ana Julia esteve em tribunal pela quarta vez e voltará para ser julgada por um júri popular de nove pessoas.

PUB

Últimas