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Mulher condenada por receber pensão de um morto durante 33 anos

Segurança Social só deu pela fraude quando cruzou todos os dados

Uma antiga funcionária do Hospital Psiquiátrico Alonso Vega, em Madrid, foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa pelo Ministério Público espanhol. Juana Igeño estava acusada de falsificar documentos que pertenciam a um homem que morreu em 1980, para poder receber a sua pensão de invalidez. 

A acusação pedia seis anos de prisão e quase 200 mil euros de indemnização, mas as partes conseguiram chegar a um acordo de dois anos de prisão (que não vai ser cumprida) e cerca de 150 mil euros de indemnização à segurança social espanhola.

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O filho da condenada já pagou um montante de 20 mil euros, que a justiça espanhola considerou como um ato de boa fé.

Durante a audiência, e segundo o El País, a mulher admitiu a fraude: "Arrependo-me muito do que fiz. Lamento-o. Vou devolver tudo".

Juana Igeño trabalhava no hospital onde estava internado o homem, que morreu a 17 de março de 1980. Jaime Pons não tinha familiares, e a mulher ficou com os seus documentos por ter percebido que recebia uma pensão por invalidez, concedida em 1977. A partir de 1980, Juana Igeño começou a receber um valor mensal de 104 euros, mas o valor foi atualizado em 2013 para cerca de 700 euros, segundo o El País.

Para receber mensalmente a pensão, Juana Igeño abriu uma conta corrente em nome do falecido em 1981. A partir de 2007, falsificou uma autorização assinada pelo falecido, de forma a que pudesse continuar a receber o dinheiro.

Só em 2013 é que o banco levantou suspeitas, pois durante aqueles 33 anos, nunca tinham visto Jaime Pons. Pediram a Juana Igeño uma certidão de vida, que acabou por conseguir no Registo Civil de Madrid. Só meses depois é que a Segurança Social espanhola fez um cruzamento de dados e percebeu que Jaime Pons já tinha morrido há 33 anos.

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