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Solução de Governo de Pedro Sánchez chumbada à primeira

Para atingir a maioria absoluta, Sánchez precisava de 176 votos a favor dos 350 deputados. Antes das votações, o candidato socialista à investidura como presidente do Governo de Espanha sabia que contava de apenas 130 deputados a seu favor

A votação para a solução de Governo de Pedro Sánchez foi chumbada à primeira. O líder do PSOE falhou assim no objetivo de conseguir a maioria absoluta necessária na primeira volta e é agora mais difícil que consiga a maioria simples (mais sim do que não) na próxima votação que terá de ocorrer no prazo de 48 horas.

Para atingir a maioria absoluta, Sánchez precisava de 176 votos a favor dos 350 deputados. Antes das votações, o candidato socialista à investidura como presidente do Governo de Espanha sabia que contava de apenas 120 deputados a seu favor. 

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Terminada a votação, o número de votos "Não" foi de 219 - passando acima dos 176 deputados necessários na primeira votação para chumbar o nome do secretário-geral do PSOE para novo presidente do Governo espanhol.

Pedro Sánchez contou apenas com os 90 votos do grupo parlamentar socialista e os 30 do grupo do Ciudadanos (centro-direita), com o qual assinou um acordo de investidura na semana passada. Registou-se ainda uma abstenção.

Esta quarta-feira foi o segundo dia do debate de investidura de Pedro Sánchez, que continua sem reunir os apoios suficientes para formar governo, e que ficou marcado por um beijo que está a dar que falar nas redes sociais. O líder do Podemos, Pablo Iglesias, e Xavier Domènech, da coligação En Comú Podem, deram um caloroso abraço que acabou com um beijo na boca, em pleno parlamento espanhol.

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As legislativas espanholas não deram uma maioria clara a nenhum partido. O PP foi o partido mais votado, elegendo 123 deputados, enquanto que o PSOE elegeu 90 deputados.  

O Podemos, um partido de esquerda e anti-austeridade, teve um quinto dos votos e 69 lugares no congresso, o que lhe atribuiu um papel crucial nas negociações para a formação de governo.

O socialistas conseguiram o apoio do partido de centro-direito Ciudadanos, mas o Podemos está contra esta aliança

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