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Jihadistas vendem raparigas por "um maço de tabaco"

Escravatura sexual é uma estratégia do Estado Islâmico para atrair combatentes estrangeiros

A enviada da ONU teve a oportunidade de falar com raparigas que fugiram das zonas controladas por membros do EI e diz-se consciente dos crimes sexuais perpetrados pelos jihadistas. Garante que os mercados de escravos permanecem ativos na região e que o grupo extremista continua a raptar jovens para satisfazer a procura. “Algumas mulheres são raptadas, fechadas numa sala com outras centenas de raparigas, onde depois são despidas e lavadas”, para serem leiloadas posteriormente. Uma equipa da ONU foi já recrutada para discutir um plano de auxílio às vítimas de violência sexual na região.

Raparigas sírias e iraquianas estão a ser raptadas por membros do Estado Islâmico (EI) para serem vendidas em mercados de escravos. Zainab Bangura, enviada da ONU, garante que comprar jovens “custa tanto como um maço de cigarros”.  

“Esta é uma guerra que está a ser combatida nos corpos das mulheres”, disse Bangura, em entrevista à AFP.

“Eles raptam as mulheres quando conquistam territórios para terem… não quero chamar-lhe produtos novos… mas eles têm novas raparigas”, afimou Bangura, acresentando que algumas mulheres “custam tanto como um maço de cigarros”, enquanto outras podem chegar às centenas ou aos milhares de dólares.

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Raptar adolescentes tem sido a estratégia do EI para atrair combatentes estrangeiros. Uma tática que parece estar a resultar, uma vez que o número de novos membros tem escalado nos últimos 18 meses.

“É desta forma que eles atraem jovens rapazes. Dizem-lhes ‘temos mulheres à vossa espera, virgens com quem podem casar’”.

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