O Presidente norte-americano denunciou o clima de “ódio” vivido atualmente nos Estados Unidos (EUA), após um tiroteio registado este sábado numa sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia, onde um atirador matou pelo menos 11 pessoas e feriu outras seis, antes de se render às autoridades.
É uma coisa terrível o que está a acontecer com o ódio no nosso país", afirmou Donald Trump, que falava à comunicação social antes de viajar para um encontro com agricultores em Indianapolis.
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A violência “tem de parar”, prosseguiu o governante norte-americano.
Segundo Donald Trump, o balanço do tiroteio será “mais devastador” do que foi inicialmente previsto.
Nas mesmas declarações, o chefe de Estado norte-americano manifestou o desejo de reforçar a legislação relacionada com a pena de morte.
Quando as pessoas fazem este género de coisas, devem ser sentenciadas à morte", disse.
A sinagoga conhecida como a congregação “Tree of Life” fica localizada no bairro de Squirrel Hill em Pittsburgh.
A polícia local confirmou que o suspeito do tiroteio, identificado como Robert Bowers, está sob custódia policial.
O porta-voz da polícia local, Chris Togneri, apenas indicou que três elementos das forças policiais foram atingidos por tiros durante o incidente na sinagoga, que ocorreu quando elementos daquela congregação judaica estavam reunidos num serviço religioso.
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As motivações do suspeito não são conhecidas até ao momento, mas as autoridades estão a tratar o caso como um "crime de ódio".
Israel manifestou, entretanto, a sua consternação perante os acontecimentos e ofereceu ajuda à comunidade da sinagoga em Pittsburgh.
A posição das autoridades israelitas foi transmitida pelo ministro para os assuntos da diáspora, Naftali Bennett.
Este incidente acontece numa altura em que as autoridades norte-americanas estão a investigar o envio de vários pacotes suspeitos, potencialmente armadilhados, a várias personalidades democratas e críticas da administração Trump.
Estas duas situações estão a acontecer a cerca de duas semanas da realização das eleições intercalares norte-americanas, agendadas para 06 de novembro e que vão determinar a futura composição do Congresso.
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