Uma profissional de saúde do estado do Alasca desenvolveu uma reação alérgica grave depois de tomar a vacina da Pfizer, confirmaram esta quarta-feira as autoridades. Segundo a agência Reuters, a reação ocorreu minutos depois da injeção, e a mulher está internada no hospital da cidade de Juneau.
Mais tarde, o hospital confirmou que um outro funcionário sofreu o mesmo tipo de reação, sendo que este caso não precisou de hospitalização.
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Um segundo membro da equipa médica teve os olhos inchados, dores de cabeça e comichão na garganta dez minutos depois de tomar a vacina. A reação não foi considerada como sendo um choque anafilático", referiu o hospital.
Este é um novo caso relacionado com alergias e a vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana em parceria com a alemã BioNTech. Há uma semana, poucos dias depois do início da vacinação no Reino Unido, dois profissionais de saúde desenvolveram reações alérgicas semelhantes, o que levou as autoridades a suspenderem a toma da vacina para pessoas que sejam suscetíveis a este tipo de problema.
O regulador britânico afirmou que quem tenha um historial de anafilaxia ou graves reações alérgicas a medicamentos e comida não deve receber a vacina.
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As autoridades norte-americanas acreditam que a maioria das pessoas com alergias pode receber a vacina com segurança. A Food and Drug Administration (FDA) disse ainda que só devem ser excluídos da vacinação aqueles que já tenham tido reações alérgicas graves.
Apesar das palavras do regulador dos Estados Unidos, é sabido que este caso no Alasca se registou em alguém sem histórico de alergias.
Segundo o jornal Washington Post, o primeiro caso é o de uma mulher de meia idade. As autoridades acabaram por administrar epinefrina, conseguindo controlar a reação alérgica da profissional de saúde.
O antigo diretor da FDA entende que o caso é preocupante, mas pede mais informações para que se faça uma melhor avaliação.
Precisamos de saber qual é o denominador - quantas doses foram dadas? Vai ocorrer com maior incidência com esta vacina do que com outras?", questionou Jesse Goodman em declarações à Reuters.
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