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Portugal com «grande esperança» em Obama

Ministro Luís Amado pretende «reforçar as relações com os Estados Unidos»

Portugal encara «com grande expectativa e esperança» a entrada em funções do novo presidente dos Estados Unidos e espera que Barack Obama consiga relançar a economia norte-americana e contribuir para pacificar conflitos, afirmou hoje o chefe da diplomacia portuguesa.

Citado pela agência Lusa, Luís Amado sublinhou a necessidade de «uma efectiva liderança do sistema internacional» para ultrapassar a actual crise mundial e identificou em Barack Obama «uma enorme capacidade e talento político» para liderar «uma América mais aberta aos valores do multilateralismo» e «mais capaz de ouvir e de dialogar».

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O ministro defendeu que, num contexto de grave crise, o mundo precisa de «uma efectiva liderança do sistema internacional», e sublinhou que não só «os EUA são a única potência com condições ainda de introduzir na agenda internacional um factor de liderança decisivo para ultrapassar o cenário de crise», como Barack Obama demonstra «uma enorme capacidade e talento político» que permitem ter esperança de que a situação se venha a inverter.

Essa liderança deve traduzir-se, segundo o ministro, numa «América mais aberta aos valores do multilateralismo, portanto, mais capaz de ouvir, de dialogar com os seus aliados e com os principais actores internacionais, para fazer face a uma crise que sendo a primeira crise global tem de ser resolvida com a intervenção de todos os principais actores globais».

Luís Amado frisou, ainda, que esta nova abordagem se afirma a par da vontade de Portugal de «reforçar as relações com os Estados Unidos», de que é «um aliado leal». Nessa relação bilateral, Luís Amado afirmou que a Base das Lajes «é um elemento central da cooperação em matéria de defesa e de segurança» e afirmou a abertura do governo português em relação ao desenvolvimento de novas capacidades para a Base.

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