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Escuteiros decidem se gays podem fazer parte do grupo

É hoje votado pelo comité executivo dos escuteiros americanos o levantamento da lei que proíbe a presença de membros homossexuais

O Boy Scouts of America, grupo nacional de escuteiros dos Estados Unidos, vota, esta quarta-feira, o fim da política contra a presença de membros homossexuais. Esta política está de pé desde 2000, quando a organização ganhou, no Supremo Tribunal, o direito de banir a presença e a inscrição de «gays» nas suas unidades.

Na última semana, o comité executivo dos escuteiros tem estado reunido para deliberar se deve retirar ou não a proibição. Se for retirada passam a ser aceites membros do sexo masculino sem condenar a sua orientação sexual.

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A política já era criticada há algum tempo pelos ativistas «gays», que entregaram, na segunda-feira, uma petição com 1,4 milhões de assinaturas para acabar com esta regra.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou-se sobre o assunto e, em entrevista à cadeia de televisão CBS News, afirmou que «os escuteiros são uma grande instituição que promove os jovens e os expõe a oportunidades que vão servir as pessoas para o resto das suas vidas, e acho que ninguém devia ser impedido disso».

Já as instituições mais conservadoras estão contra o levantamento da proibição. O grupo «Save our scouts» (Salvem os nossos escuteiros) marcou para esta quarta-feira uma vigília na sede principal dos escuteiros, em Irving, no Texas. Cerca de 70 por cento das unidades de escuteiros americanas estão ligadas a organizações religiosas.

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