Danny Harold Rolling é considerado o serial killer mais famoso no estado norte-americano desde Ted Bundy. Matou cinco estudantes da Universidade de Gainesville em 1990. E cantou um hino antes de morrer por injecção letal, conta a CNN.
O condenado de 52 anos foi considerado morto às 18.13 horas. Quando lhe perguntaram se tinha algo para dizer antes de morrer, começou a cantar um hino. Embora os guardas tenham desligado o sistema de som, Danny continuou a cantar nos minutos que se seguiram, até que morreu. As famílias das vítimas mostraram-se indignadas com a canção.
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Danny Rolling matou pela primeira vez em Agosto de 1990. A polícia encontrou os corpos de Sonja Larson, de 18 anos e de Christina Powell, de 17 anos severamente mutilados no apartamento que partilhavam. Dois dias depois o assassino tinha reclamado as vidas de Christa Hoyt, de 18 anos e Tracy Paules e Manny Taboada, ambas de 23 anos.
As jovens tinham sido esfaqueadas e mutiladas com uma faca de caça. Três tinham sido violadas e os corpos tinham sido colocados em várias poses. Pelas características macabras dos crimes, Danny Rowling foi comparado com Ted Bundy, um serial killer que se acredita ter matado dezenas de estudantes da Universidade da Florida em 1978 e que morreu na cadeira eléctrica em 1989.
No dia da execução, o condenado comeu a última refeição composta por lagosta, camarão, batatas assadas e cheesecake de morango. Antes dos homicídios, Danny já tinha estado preso durante oito anos. Em declarações à imprensa, afirmou que tinha múltiplas personalidades e que os homicídios foram resultado de abusos que sofreu por parte do pai em criança e de maus tratos na prisão.
Bill Cervone, um advogado de Gainsville assistiu à execução. «Não sei se a pena está de acordo com o crime. O que sei é que o Danny Rowling nunca mais vai voltar a matar», disse. Diana Hoyt, madrasta de Christa Hoyt, acha que a enteada «teve uma morte muito pior do que o condenado». «Ele adormeceu e morreu».
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