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Parlamento boliviano quer expulsar cônsul português

Em causa o impedimento de sobrevoo do avião do Presidente Evo Morales

O parlamento boliviano vai pedir a expulsão dos representantes diplomáticos de França, Portugal e Itália como represália pela interdição de sobrevoo do espaço aéreo ao avião do Presidente da Bolívia.

«Na quinta-feira iremos solicitar à chancelaria [Ministério dos Negócios Estrangeiros]que declare personae non gratae» os diplomatas dos três países «por respeito pelos bolivianos e, acima de tudo, pela vida de um presidente», declarou a deputada Galo Bonifaz ao jornal «Oxigeno».

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O Governo boliviano divulgou também que irá convocar com urgência os embaixadores de França e de Itália na capital boliviana, mas também o cônsul honorário português em La Paz, para explicarem os contornos deste incidente diplomático.

O embaixador em La Paz é o diplomata acreditado em Lima, capital do Peru, segundo o portal do Governo, pelo que deverá ser convocada Helena Margarida Rezende de Almeida Coutinho, em vez do cônsul-geral de Portugal em La Paz, George Rezvani Albuquerque.

Manifestantes estão concentrados desde terça-feira à noite em La Paz em frente a várias embaixadas internacionais para protestar contra os países europeus, incluindo Portugal, que recusaram abrir o seu espaço aéreo ao aviäo do Presidente da Bolívia. Nesses protestos, foram queimadas bandeiras da França e da União Europeia e foram lançadas pedras contra a embaixada de França.

Fontes diplomáticas espanholas, citadas pela EFE, indicaram que foi decidido, como medida de precauçäo, encerrar hoje o Centro Cultural de Espanha na capital boliviana e os escritórios da Agência Espanhola para a Cooperação Internacional (AECID). Nas instalaçöes da embaixada espanhola ficaram os funcionários necessários para garantir os serviços mínimos.

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