A preocupação com a extinção do rinoceronte branco do norte não é algo recente, no entanto nos últimos tempos o risco agravou-se, restando apenas cinco animais da subespécie.
Angalifu, um rinoceronte macho de 44 anos, habitava o Safari Park do Zoo de San Diego, no estado norte-americano da Califórnia, com uma fêmea. A sua recente morte, devido a causas naturais, deixa a sua companheira sozinha, e a subespécie mais perto do fim.
«A sua morte é uma grande perda. Não só porque ficamos sem um animal que nos era querido, mas porque a espécie fica, assim, mais perto da extinção», afirmou Randy Rieches, diretor do Safari Park do Zoo.
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Em 2009, os zoos quenianos e checo promoveram um encontro entre macho e fêmea com para promover a sua reprodução natural, mas sem sucesso.
Dado que a subsespécie originária da África Central não se consegue reproduzir normalmente, a única esperança que resta a esta subespécie é a fertilização invitro, através de uma «fêmea do sul».
A caça do rinoceronte pelos seus chifres foi o principal motivo do acelerar da extinção desta subespécie, razão que levou alguns dos rinocerontes brancos do norte a serem colocados em cativeiro.
Também o rinoceronte branco do sul já esteve próximo da extinção no início do séc. XX, tendo-se chegado a contar apenas 20 em todo o mundo, no entanto os esforços de conservação voltaram a revitalizar a espécie, sendo possível visitar três animais no Zoo de Lisboa.
Quanto aos «irmãos do norte», as probabilidades tornam-se cada vez mais baixas, sendo que o zoológico na República Checa foi o único lugar onde foi conseguida a reprodução e de onde saíram os rinocerontes que estão em cativeiro.
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