Quantidades «maciças» de armamentos sofisticados foram introduzidas na Faixa de Gaza através das brechas na fronteira com o Egipto que estiveram abertas durante 12 dias, afirmou este domingo o chefe do Shin Beth, os serviços secretos de Israel.
«Durante os últimos dias, grandes quantidades de armamento foram passadas para Gaza», declarou um alto responsável citando uma intervenção do chefe do Shin Beth, Yuval Diskin, durante a reunião semanal do governo.
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«Trata-se, segundo sabemos, de armas de alta qualidade, incluindo foguetes de longo alcance, mísseis anti-tanque, mísseis terra-ar e outros materiais habitualmente de difícil entrada em Gaza».
A fronteira, que este domingo voltou a ser encerrada, fora aberta em 23 de Janeiro através de explosivos por activistas islamistas para quebrar o bloqueio israelita a Gaza, em vigor desde 17 de Janeiro, permitindo a passagem de centenas de milhares de palestinos para território egípcio, aonde foram abastecer-se de produtos básicos.
As brechas na fronteira também «permitiram o regresso à Faixa de Gaza de muitos militantes vindos do Irão, da Síria e Do Egipto», segundo Yuval Diskin.
«Estes militantes treinados no Irão e noutros sítios adquiriram um grande conhecimento e irão contribuir para melhorar os desempenhos dos terroristas».
A península egípcia do Sinaï constituiu uma preocupação para a defesa de Israel, porque os grupos armados palestinianos têm conseguido fazer passar por ali dezenas de combatentes graças à abertura da fronteira.
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