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Mundo critica raids israelitas em Gaza

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Japão «muito preocupado», China «chocada», Malásia contra acção «desproporcionada». Ban Ki-moon quer fim da violência

O Japão pediu contenção a Israel e aos activistas palestinianos para cessarem os tiros de foguetes contra o Estado hebreu, como reacção à ofensiva israelita em Gaza, que fez 310 mortos.

Tóquio mostrou-se «muito preocupado» pela situação na Faixa de Gaza, para onde Israel ameaçou enviar tropas terrestres, além dos ataques aéreos lançados desde sábado contra este enclave sobrepovoado.

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«O Japão apela às partes para cessar imediatamente o uso da força para evitar agravar ainda mais a violência», declarou o ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Hirofumi Nakasone, num comunicado.

O ministro anunciou que o Japão está pronto a prestar ajuda aos palestinianos, nomeadamente aos residentes da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas.

O arquipélago procura desde há alguns anos desempenhar um papel mais importante no Médio Oriente e lançou um projecto de desenvolvimento económico destinado a criar empregos para os palestinianos na Cisjordânia.

Dependente do Médio Oriente para grande parte do seu abastecimento de petróleo, o Japão mantém boas relações com os países árabes e o Irão.

China «chocada»

A China «está chocada e seriamente preocupada pelas operações militares actuais em Gaza, que causaram um grande número de mortos e feridos», declarou o vice-primeiro-ministro, Li Keqiang, num comunicado publicado no site de Internet do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

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«O Mundo está preocupado com o processo de paz no Médio Oriente. Recorrer à força armada para resolver os diferendos, nomeadamente matar e ferir cidadãos comuns, vai contra estes esforços», sublinhou.

A China «apela fortemente às partes envolvidas para cessar imediatamente as suas operações militares e adoptar medidas realistas para diminuir a tensão em Gaza», acrescentou o vice-primeiro-ministro, durante uma visita oficial de quatro dias ao Kuwait.

Malásia critica acção «desproporcionada»

Por seu lado, a Malásia considerou «desproporcionada» a acção militar de Israel na Faixa de Gaza e defendeu que esta ofensiva corre o risco de conduzir a uma catástrofe humanitária, declarou o primeiro-ministro, Abdullah Ahmad Badawi, num comunicado difundido domingo à noite.

Aliada tradicional do povo palestiniano e favorável à criação de um Estado palestiniano, a Malásia não mantém relações diplomáticas com Israel.

Secretário-geral da ONU apela ao fim da violência

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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, juntou-se domingo ao Conselho de Segurança da ONU que apelou à cessação de todas as violências à Gaza e no Sul de Israel.

Ban Ki-moon «junta-se ao apelo do Conselho de Segurança a uma paragem imediata de todas as violências e de todas as actividades militares», declarou a sua porta-voz Michele Montas, em comunicado.

«Ele lamenta que a violência continue hoje (Domingo) e apela fortemente, uma vez mais, a uma paragem dos actos de violência», acrescentou.

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