Tristeza e revolta marcaram o enterro do corpo de uma jovem de 20 anos que foi morta pela polícia por engano na madrugada de domingo, em Porto Amazonas, a 80 quilómetros de Curitiba, no Paraná, Sul do Brasil.
O enterro de Rafaele Lima ocorreu uma semana após outro caso de erro grave de polícias brasileiros que resultou na morte do menino João Roberto, de três anos, atingido por tiros dentro do carro da mãe, que foi confundido por um veículo usado por criminosos.
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«É muita dor, muita dor», disse, desolado, o pai da jovem, Jociel Antonio Lima, a um canal de TV.
Rafaele voltava de uma festa de formatura com o amigo Diogo Schuhli, quando uma viatura da polícia, que circulava em contramão, bateu de frente com o carro em que seguiam.
De acordo com Schuhli, dois polícias saíram e começaram a disparar e, só após o rapaz se ter identificado, perceberam que tinham cometido um engano fatal. Rafaele foi baleada na cabeça e Schuhli levou um tiro de raspão.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná divulgou nota a lamentar a morte da jovem, considerando a acção «desastrosa».
De acordo com as autoridades, os dois polícias, que foram presos, confundiram o carro dos estudantes com outro que estava a ser perseguido.
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