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Venezuela: lojas de portugueses encerradas

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Duas dezenas de lojas de ferragens «fechadas» por não cumprimento de obrigações fiscais, dizem autoridades

Mais de metade das 49 lojas de ferragem encerradas pelas autoridades venezuelanas quinta-feira à tarde são de portugueses radicados no país, revelou esta sexta-feira à Agência Lusa, o empresário do sector, Alberto Gouveia.

Gouveia faz parte da Corporação Ferre 2.000, organização que reúne mais de uma centena de empresários da área de ferragens, de Caracas, e concorre com outras duas que, estima, têm a mesma quantidade de filiados.

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O Serviço Nacional Integrado de Administração Alfandegária e Tributária (SENIAT), anunciou, quinta-feira, que encerrou 49 lojas de ferragens do distrito da capital, por não cumprimento de obrigações fiscais.

A maioria dos estabelecimentos foram encerrados por três dias e, entre as lojas de ferragens propriedade de empresários portugueses, contam-se a Chamorra, Miagra, Castellana Plaza, Candy, Monte Cristo, Hermanos Pestana, Ferry e San José, em Caracas.

Segundo aquele responsável é impossível precisar, de momento, o número exacto de portugueses afectados pelos encerramentos porque eles só se reunem periodicamente, o que acontecerá na próxima semana, altura em que «se saberá exactamente quantos são e quem foram».

Vários empresários disseram á Agência Lusa estar de acordo que «fiscalizem e apliquem as multas» mas que há situações em que os estabelecimentos são encerrados «praticamente por nada e isso deixa muito a desejar».

Os problemas actuais do sector, segundo os empresários, consistem no facto de «muitas lojas de ferragem não contarem com um sistema de inventário informatizado» e o SENIAT exigir que os mesmos estejam actualizados contantemente.

Um empresário questionou, por exemplo, o facto «problemas com o relógio interno dos terminais de venda» que levam «à impressão de dados desactualizados na factura» ser razão para «o encerramento de uma loja».

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