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Irão protesta contra filme anti-islão

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Embaixador holandês e encarregado de negócios esloveno convocados por Teerão

O embaixador da Holanda e o encarregado de negócios da Eslovénia foram convocados ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, onde lhes foi comunicado um protesto oficial pela difusão do filme «Fitna», do político holandês Geert Wilders, noticia a agência Lusa.

Segundo Mustapha Dolatyar, director do Departamento de Europa Ocidental, do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Teerão, o governo e o parlamento da Holanda «devem adoptar medidas judiciais contra a acção» de Geert Wilders, deputado do Partido da Liberdade, que detém nove dos 150 assentos parlamentares.

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O MNE iraniano considera que quer a União Europeia, presidida neste primeiro semestre de 2008 pela Eslovénia, quer a Holanda «não se limitem a condenar o comportamento ridículo do deputado», pelo que devem actuar de forma prática em prol do entendimento entre o Islão e o Ocidente.

«Fitna» na Internet desde quinta-feira

O «Fitna», palavra árabe que significa desordem, caos ou caminho de sofrimento, começou a circular na Internet na quinta-feira à noite.

Durante 15 minutos são exibidas imagens com a opinião do deputado holandês sobre o livro sagrado dos muçulmanos, o Corão, e imagens violentas de vítimas de atentados terroristas.

Geert Wilders, fundador do Partido da Liberdade, defende que o Corão é um livro de índole fascista e incita à violência.

Militares holandeses atacados no Afeganistão

Entretanto, em Haia, um porta-voz do Ministério da Defesa da Holanda, comunicou à imprensa que três militares do contingente holandês estacionado no Afeganistão, nomeadamente na província de Uruzgan, sul do país, ficaram feridos em consequência de uma explosão, detonada à passagem do veículo em que seguiam.

Um dos militares teve que amputar as duas pernas e o seu estado de saúde é considerado grave.

No final de Fevereiro, os talibãs ameaçaram atacar os cerca de 1.660 soldados holandeses em missão no Afeganistão no âmbito da Força internacional de Assistência à Segurança (ISAF) caso este «filme insultuoso» fosse divulgado.

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