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Sobrevivente fez-se de morto para escapar ao ataque ao «Charlie Hebdo»

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Laurent Sourisseau conta que os terroristas só queriam saber de «Charb», o diretor do jornal satírico

O fingimento ter-lhe-á poupado a vida. Já a versão de que os irmãos Kouachi perguntaram pelos nomes dos alvos a abater, um por um, a começar pelo diretor do semanário, não corresponde à verdade: Duas semanas após o ataque e os seguintes incidentes que terminaram com 17 mortos em três dias, o primeiro-ministro francês anunciou novas medidas antiterrorismo. «Não pode subestimar-se a extensão e a dificuldade do trabalho dos serviços de informação», explicou Manuel Valls. A injeção de 425 milhões de euros vai permitir criar novos postos de trabalho: mais 2.680 agentes na secreta francesa.

O cartoonista «Riss» relatou esta quarta-feira, duas semanas após o ataque ao jornal satírico «Charlie Hebdo», como sobreviveu.   Laurent Sourisseau participava na reunião quando os atacantes irromperam na sala da redação. Mal viu um homem de metralhadora em punho, «Riss» atirou-se ao chão:  

«Antes mesmo de ele começar a atirar, deitei-me. Deitei-me no chão, com a cara no chão. E depois ouvi apenas os sons do tiroteio. Ouvi apenas os tiros. Não houve gritos nem berros. Apenas tiros. Uma sucessão de tiros. E eu estava com o rosto contra o chão. A certa altura fui atingido no ombro e não me mexi. Fiz-me de morto».

«Quando o tiroteio terminou, eles aproximaram-se do meu colega Charb. Ele estava mesmo ao meu lado. Estava estendido no chão, com a cara virada para o chão e eles confirmaram que era ele mesmo. Disseram: “sim, é ele, é mesmo ele”. Foi o único nome que eles disseram».

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