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François Hollande anunciou, esta segunda-feira, que a França vai acolher 24 mil refugiados nos próximos dois anos. Em conferência de imprensa, na capital francesa, o presidente francês propôs ainda a realização de uma conferência internacional sobre refugiados durante as próximas semanas.
“A Comissão Europeia vai propor a distribuição de 120 mil refugiados [entre os Estados-membros da UE] durante os próximos dois anos, o que representa para a França um total de 24 mil pessoas. Vamos fazê-lo”.
Segundo o El País, Alemanha, Espanha e França são os países que vão acolher uma parte considerável dos 120 mil refugiados. Já Portugal acolherá apenas três mil pessoas, ou seja, um décimo do número de refugiados que o país liderado por Angela Merkel vai receber.
Esta segunda-feira, Bruxelas assumiu que pretende “assegurar uma rápida distribuição das pessoas afetadas pelos Estados de acolhimento”, por causa do estado de emergência em que se encontram Itália, Grécia e Hungria. Rápida distribuilão que poderá definir quotas obrigatórias.
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"Temos provas de que estão a ser preparados ataques contra vários países, entre os quais a França. A minha responsabilidade é assegurar de que estamos o mais possível informados sobre as ameaças ao nosso país... por isso pedi ao Ministro da Defesa que amanhã [terça-feira] comecem os voos de reconhecimento sobre a Síria, o que nos permitirá considerar os ataques aéreos contra o Estado Islâmico", afirmou Hollande, que até agora se tinha oposto a bombardeamentos em território sírio, apesar de participar na coligação internacional que combate os terroristas do Estado Islâmico.
Também a Alemanha, que assiste a uma entrada recorde de migrantes, vai desbloquear seis mil milhões de euros suplementares para responder aos pedidos de asilo de refugiados em 2016, anunciou hoje a coligação no poder.
“O Governo federal vai aumentar o seu orçamento para 2016 em três mil milhões de euros para lidar com a situação dos refugiados e requerentes de asilo, e os governos regionais e autoridades locais vão disponibilizar outros três mil milhões de euros”, disse a coligação alemã CDU e SPD, em comunicado.
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