As autoridades húngaras intercetaram 16.878 refugiados que entraram ilegalmente no país entre sexta-feira e domingo, elevando para mais de 300.000 o número de aspirantes a um pedido de asilo, indicou esta segunda-feira a polícia húngara.
A grande maioria dos refugiados que chegou ao longo do fim de semana entrou pela Croácia, país que está a receber diariamente entre 5.000 a 7.000 pessoas que, na sua grande maioria, fogem dos conflitos na Síria, Iraque e Afeganistão e que pretendem chegar a países como a Áustria ou Alemanha, onde esperam obter asilo.
Após a Hungria ter encerrado a fronteira com a Sérvia, em meados de setembro, os refugiados oriundos do Médio Oriente modificaram a rota de entrada na Europa, via Croácia.
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Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a Frontex assinala que, “desde o início do ano, mais de 470 mil imigrantes chegaram a Grécia e Itália” e “nenhum país pode gerir sozinho uma tal pressão migratória nas suas fronteiras”.
Sublinhando que é “crucial que todos aqueles que chegam à UE sejam devidamente registados e identificados”, a agência apela então ao contributo dos Estados-membros e solicita que 670 agentes a serem destacados para Grécia e Itália, entre os quais intérpretes, cuja missão será identificar e registar os refugiados que chegam sobretudo através da Líbia e Turquia, além de 150 agentes a serem destacados para diversas fronteiras externas terrestes da União Europeia.
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