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Ike pôs em fuga centenas de milhares de cubanos

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Ilha será fustigada a partir desta noite e durante dois dias pelo furacão

Centenas de milhares de cubanos já saíram de zonas sob risco de inundações na parte leste da ilha, que será fustigada a partir da próxima noite e durante dois dias pelo furacão «Ike», classificado como «extremamente perigoso».

Segundo a Agência de Informação Nacional (AIN, estatal), mais de 224 mil cubanos e turistas estrangeiros foram retirados da província de Camaguey, o mesmo acontecendo em outras regiões do centro desta ilha de 12,2 milhões de habitantes.

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O Instituto de Meteorologia cubano (Insmet) reiterou às 06:00 locais (10:00 em Lisboa), no seu «Aviso de Ciclone Tropical», que o Ike é «extremamente perigoso» e de categoria 4 na escala de intensidade Saffir-Simpson.

O seu centro esituava-se nos 21.1 graus de latitude norte e 72.4 de longitude oeste, a 330 quilómetros a leste de Punta Lucrecia, na província cubana de Holguín.

«Durante a madrugada, o Ike pouco se alterou e mantém ventos permanentes de 215 quilómetros por hora, com picos superiores», indica o aviso.

Segundo o Insmet, o ciclone desloca-se com direcção oeste/sudoeste, a 24 quilómetros por hora, e «manterá esse rumo nas próximas 12 a 24 horas, podendo eventualmente aumentar de intensidade, mantendo-se como um intenso furacão de categoria 4».

A partir do início da manhã, «as chuvas vão aumentar progressivamente na região oriental de Cuba e serão fortes e intensas em zonas da costa norte de Cuba e nas áreas montanhosas a partir da tarde», acrescenta o aviso contra furacões.

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No litoral norte, desde Camanguey até Guantánamo, começarão «fortes ondulações com perigo para a navegação e inundações costeiras significativas nas zonas baixas», assinala o Insmet.

Um outro furacão, o Gustav, destruiu há oito dias atrás milhares de hectares de culturas, centenas de escolas e centros de saúde, redes eléctricas e telefónicas e outras infra-estruturas, ao atravessar a extremidade ocidental da ilha de sul para norte com ventos máximos de 240 quilómetros por hora e picos até 340.

Contrariamente ao ocorrido em outros países das Caraíbas, o Gustav não causou mortos em Cuba, deixando para trás apenas sete feridos ligeiros, pelo facto de as autoridades terem deslocado para zonas seguras quase meio milhão de pessoas.

O ex-presidente Fidel Castro indicou há dias num artigo de imprensa que Cuba precisa de três a quatro mil milhões de dólares para fazer face às suas necessidades mais elementares, independentemente dos 1,5 milhões para edifícios resistentes a ciclones.

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