Já fez LIKE no TVI Notícias?

Número dois da Al-Qaeda critica Obama

Relacionados

al-Zawahiri ironiza discurso do presidente dos EUA sobre as baixas civis em Gaza e apela à «Jihad»

O número dois da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, criticou terça-feira as declarações do presidente dos Estados Unidos Barack Obama em que este manifestou a sua apreensão pelas perdas civis na ofensiva israelita em Gaza, refere a Lusa.

No mesmo registo, o número dois da Al-Qaeda apelou aos muçulmanos que façam uma jihad (Guerra Santa) para pôr um termo «à agressão do inimigo».

PUB

Este registo sonoro do braço direito de Osama bin Laden, o segundo em menos de um mês, foi tornado público pelo centro norte-americano de vigilância de sites de Internet islamitas SITE.

Durante o registo desfilam imagens de crianças mortas na ofensiva israelita em Gaza, bem como fotografias do rei saudita Abdallah, do presidente egípcio Hosni Mubarak, do presidente francês Nicolas Sarkozy, do Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert e do presidente palestiniano Mahmud Abbas.

No seu discurso intitulado «Sacrifícios de Gaza e conspirações», Zawahiri reage ironicamente às palavras de Obama, que manifestou a sua apreensão pelas perdas civis na ofensiva israelita, que custou a vida mais de 1.330 palestinianos, cerca de metade civis, entre 27 de Dezembro de 2008 e 18 de Janeiro deste ano.

«Recebemos a vossa mensagem de profunda apreensão acompanhada de milhares de granadas e balas e toneladas de fósforo branco, misturadas com sangue e com as lágrimas dos muçulmanos em Gaza. Mas a viva preocupação de Obama não se notou porque no seu discurso de investidura (20 de Janeiro), não disse uma palavra sobre Gaza, como se não se tivesse passado nada», sublinhou al-Zawahiri.

PUB

Antes da tomada de posse, Obama afirmou: «a morte de civis em Gaza e Israel é uma fonte de apreensão profunda para mim. E depois de 20 de Janeiro, terei muitas coisas a dizer sobre o assunto».

Para o número dois da Al-Qaeda, «a campanha dos Cruzados e do sionismo da qual fazem parte os países árabes e ocidentais, bem como Israel, será reduzida a nada ou desencorajada se sofrer de perdas civis e materiais».

«Chamo os muçulmanos à jihad para parar a agressão do inimigo. Chamo os muçulmanos a levantar-se, em massa ou individualmente, para derrubar os regimes árabes e fazer frente ao inimigo. As manifestações (de rua) não são suficientes para fazer frente aos tanques e aviões do inimigo», sublinhou.

PUB

Relacionados

Últimas