Estávamos no coração da pandemia de covid-19, mais precisamente a 25 de maio, quando o mundo parava com uma frase, "I can't breathe" ("eu não consigo respirar"). Estas palavras foram as últimas de George Floyd, um afro-americano que foi detido, de forma violenta, por um agente da polícia de Minneapolis (EUA).
O polícia asfixiou George com o joelho em cima da garganta, à vista de todos os que no local estavam e que pediam aos agentes que parassem com a violência contra o homem, enquanto filmavam tudo o que estava a acontecer. Os vídeos do acontecimento foram parar à internet e ficaram virais, em todo o mundo, num espaço de horas.
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Ser Negro na América não deve ser uma sentença de morte”, afirmou Jacob Frey, o presidente da câmara de Minneapolis, no Facebook um dia após o sucedido. George Floyd, morreu no hospital e a equipa médica contou à CNN que tentou salvar "um homem sem resposta e sem pulso".
Na detenção de George estiveram envolvidos quatro polícias que foram, dois dias após o ocorrido, despedidos. O FBI entrou em campo e ficou responsável pela investigação federal, em simultâneo com a polícia de Minneapolis que conduziu as investigações internas.
A notícia da morte de Floyd abalou o mundo e levou milhões de pessoas a protestar nas redes sociais contra o racismo, assim como a sair à tua em protestos nos Estados Unidos e um pouco por todo o globo.
Esses protestos foram-se tornando cada vez mais acesos e violentos, sendo que as manifestações em Minneapolis ficaram marcadas por saques a lojas, prédios a arder, dezenas de detenções e confrontos com as autoridades, que acabariam por responder com gás lacrimogéneo.
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Floyd era suspeito de ter tentado pagar uma compra num supermercado com uma nota falsa. Uma nota falsa de 20 dólares (aproximadamente 16,5€) foi o que conduziu à detenção do afro-americano.
Os agentes responsáveis pela detenção alegaram que o homem teria resistido à detenção, o que não foi comprovado nas imagens reveladas pelas câmaras de vigilância de um restaurante perto do local onde tudo aconteceu. Nessas imagens, George é levado para a viatura policial, de mãos algemadas atrás das costas e sem oferecer resistência.
As maiores celebridades do mundo prestam homenagem e clamam por justiçaDesde LeBron James, que partilhou no seu instagram uma montagem do momento em que o polícia aparece com o joelho em cima do pescoço de George Floyd, a meias com o jogador de futebol americano Colin Kaepernick, ajoelhado. Até Beyoncé, que partilhou um vídeo em que apela à assinatura de uma petição para levar os polícias à justiça.
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Também Madonna usou o instagram para se insurgir contra os acontecimentos que vitimaram Floyd, dizendo, "Rezo para que um dia isto acabe. Até lá, que se f#da a polícia. Não me interessa ser politicamente correta. Interessa-me a justiça".
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