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A320: polícia francesa diz que não existe vídeo

Procurador francês pede que, se alguém tiver um vídeo, o entregue aos investigadores. Jornalista que viu as imagens está convencido que estas são «perfeitamente válidas»

O tenente-coronel Jean-Marc Menichini, da polícia francesa, disse esta terça-feira à noite que as alegações que dão conta da existência de um vídeo do acidente do A320 da Germanwings são «completamente falsas», noticia a CNN.

Jean-Marc Menichini disse que os telemóveis recolhidos no local do acidente não foram «ainda explorados» pelos investigadores.

Estes telemóveis devem ser enviados para análise no Instituto de Investigação Criminal da Polícia Nacional em Rosny-sous-Bois, perto de Paris, disse o tenente-coronel Menichini.



Também o procurador francês encarregado da investigação criminal sobre a queda do Airbus A320 da Germanwings pediu, esta quarta-feira, para que eventuais detentores de vídeos relacionados com o desastre aéreo o enviarem aos investigadores.

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«Caso alguma pessoa tenha esse vídeo, ela deve entregá-lo sem demora aos investigadores», disse Brice Robin num comunicado enviado à AFP.

O procurador negou que «o estado atual das investigações figure no inquérito um ou mais vídeos sobre a queda do Airbus A320».

A existência de um vídeo com os alegados últimos momentos antes do embate do A320 da Germanwings filmados por um smartphone foi mencionada pela «Paris Match» e pelo «Bild» na noite de terça-feira.

O jornalista da «Paris Match» que viu o vídeo assegurou esta quarta-feira que este é «completamente válido» e que a análise das imagens decorreu de um «longo trabalho de investigação».

Segundo Frédéric Helbert, a revista francesa e o jornal alemão confirmaram a veracidade do vídeo com diversas fontes relacionadas com as equipas de buscas que estiveram no local do acidente.

Recordando que os dois meios de comunicação social decidiram não divulgar o vídeo, o jornalista pergunta então à polícia onde o viu para afirmar que é falso.

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Segundo a publicação francesa, a cena «caótica» não permite reconhecer ninguém, mas é possível ouvir os gritos dos passageiros e as palavras «Meu Deus», em várias línguas.

O acidente aéreo ocorrido em 24 de março nos Alpes franceses causou 150 mortos.

O copiloto do avião, Andreas Lubitz, é apontado como tendo provocado intencionalmente a queda do aparelho.

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