Gordon Brown acredita que este é «um momento decisivo para que as forças de segurança nacionais comecem a assumir a tarefa de controlo de várias províncias, até ao fim do ano». À comunidade internacional cabe a tarefa de «ajudar os afegãos a governar o seu país».
Brown disse ainda que esta missão é «vital para a segurança de todos nós».
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Antes da abertura da conferência Harmid Karzai confessou que o Afeganistão vai precisar da ajuda internacional durante mais 10 a 15 anos, quer a nível de treino e equipamento de forças de segurança, quer através de apoio financeiro.
O presidente afegão é uma das personalidades presentes nesta conferência, ao contrário dos talibãs, ausentes desta cimeira que pretende definir o futuro do país.
Karzai quer criar um conselho nacional para a paz, para a reconciliação e reintegração no Afeganistão e apelou ao rei Abdallah da Arábia Saudita para que «tenha um papel importante» de orientação e facilitação do processo de paz.
«Devemos estender a mão a todos os nossos compatriotas, em particular os nossos irmãos desiludidos que não são membros da al-Qaeda ou de outras organizações terroristas», disse ainda o presidente afegão sobre o plano de reconciliação com os talibãs.
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