O ministro da Economia espanhol saudou esta terça-feira a decisão catalã cancelar a consulta independentista de 9 de novembro, considerando que esse cenário pode facilitar o diálogo entre os governos central e regional.
«Se a legalidade for cumprida, isso facilita o diálogo, sem dúvida», disse Luis de Guindos em declarações no Luxemburgo à chegada à reunião com os seus homólogos europeus.
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Reiterando que o Governo espanhol sempre defendeu «a legalidade» e o «diálogo aberto», De Guindos disse que esse modelo é o melhor economicamente.
«Esta é a solução que Madrid mais teme. Eleições ordinárias. Em que alguns partidos decidam ter uma candidatura conjunta e um programa conjunto e essa lista consiga maioria absoluta. Terão ganho o referendo e todos o interpretarão assim», afirmou.
Artur Mas insistiu que esse voto - com ou sem o decreto suspenso pelo Tribunal Constitucional - «não pode ser considerado definitivo» e é preliminar.
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«O governo da Catalunha mantém o objetivo de realizar a consulta de 9 de novembro de 2014. Isto significa que haverá locais abertos para que o público possa votar e participar. Haverá urnas e boletins de voto e a mesma pergunta», afirmou Artur Mas.
«O Governo vai preparar toda a logística necessária para os cidadãos poderem votar», afirmou.
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