Centenas de ativistas presentes na cimeira do clima em Varsóvia iniciaram esta tera-feira um jejum em solidariedade com o representante das Filipinas, que anunciou a intenção de jejuar até que sejam acordadas ações concretas contra as alterações climáticas.
Naderev Sano, delegado das Filipinas à Conferência do Clima, fez na segunda-feira um discurso emocionado sobre a devastação provocada no seu país pelo tufão Haiyan e assegurou que, em solidariedade com muitos dos seus compatriotas, que não conseguem alimentos, jejuará durante os trabalhos, que se prolongam até 22 de novembro.
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A iniciativa anunciada esta terça-feira, que congrega duas dezenas de organizações não-governamentais, é a primeira do género numa conferência do clima da ONU e, nas últimas horas, muitas pessoas juntaram-se a ela espontaneamente, disse à agência EFE a coordenadora da iniciativa, Angeli Apparedi.
A ONU pediu esta terça-feira uma verba de 301 milhões de dólares (224 milhões de euros) para responder, nos próximos seis meses, à situação de emergência nas Filipinas após a passagem do tufão Haiyan.
A estimativa aponta para dez mil mortos. Há 660 mil pessoas que precisam de ajuda humanitária.
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