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«Há muito trabalho a fazer no Afeganistão»

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Chefe da diplomacia norte-americana, Hillary Clinton está em Cabul para uma conferência internacional

A chefe da diplomacia norte-americana, Hillary Clinton, afirmou esta terça-feira que apesar dos progressos no Afeganistão, ainda «há muito trabalho» a fazer para o governo do presidente Hamid Karzai no combate à corrupção, que ameaça a estabilidade do país, escreve a Lusa.

«Sentimo-nos encorajados pelos progressos, nomeadamente em matéria de governação», afirmou Clinton, na conferência internacional que decorre esta terça-feira, em Cabul. O governo «dotou-se de armas contra a corrupção e o nepotismo», acrescentou.

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Hillary Clinton defendeu ainda que a transição no Afeganistão não pode ser adiada indefinidamente, prometendo que os Estados Unidos vão continuar envolvidos no pais após Julho de 2011.

«O processo de transição é demasiado importante para ser adiado indefinidamente», afirmou. Recorde-se que o presidente norte-americano, Barack Obama anunciou em Dezembro a data de Julho de 2011 para um início da retirada das tropas norte-americanas

Assumir segurança

Entretanto, segundo avança a agência Reuters, Hamid Karzai fez saber que em 2014 quer ter controlo da segurança em todo o país. As autoridades deverão começar a assumir o controlo de algumas zonas até ao final deste ano.

O Presidente afegão afirmou: «Estou determinado a que as nossas forças de segurança nacionais sejam resposnsáveis por todas as operações militares e de segurança no país até 2014».

Cerca de 140 mil membros das forças internacionais, dois terços das quais norte-americanas, estão actualmente no Afeganistão para apoiar as forças afegãs face à rebelião dos talibãs, que continua.

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Tropas ficam

Já o secretário-geral da NATO assegurou, escreve a Lusa, que as forças internacionais permanecerão no Afeganistão depois do período de transição que visa dar o controlo da segurança ao Exército e à polícia afegãos.

«A transição será feita gradualmente, com base numa avaliação da situação política e de segurança, de modo a que seja irreversível», declarou Anders Fogh Rasmussen.

Após a transição, «as forças internacionais não partirão. Passarão simplesmente a um papel de apoio», acrescentou o secretário-geral da NATO.

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