Nelson Mandela morreu há um ano. Para assinalar a data, vários eventos de homenagem ao líder do movimento contra o apartheid decorrem esta sexta-feira, um pouco por toda a África do Sul. Esta manhã, o som de várias sirenes e vuvuzelas fez-se ouvir em todo o território, antes de três minutos de silêncio decretados para recordar a memória de Madiba.
Em Pretória, uma cerimónia juntou na sede do Governo, o «Union Buildings», vários veteranos que combateram ao lado de Mandela e a viúva daquele que foi o primeiro presidente negro da África do Sul, moçambicana Graça Machel.
Machel fez um discurso aos presentes, afirmando que, onde quer que esteja agora, Mandela estará certamente feliz.
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«Sei que ele está a sorrir e está feliz com a família que escolheu construir. A família que construiu com [Walter] Sisulu, [Oliver] Tambo, [Lilian] Ngoyi e muitos outros», declarou.
«Cabe a toda a gente, neste mundo, participar no seu legado de bondade e perdão», afirmou.
Mandela morreu em Joanesburgo aos 95 anos, a 5 de Dezembro de 2013, na sequência de uma doença prolongada. Herói da luta contra o regime segregacionista do apartheid, ex-líder do Congresso Nacional Africano (ANC) e Prémio Nobel da Paz, Madiba deixou um legado de paz, coragem e união à África do Sul e ao mundo.
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