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Matavam carecas para extrair órgãos

Objetivo seria ganhar dinheiro às custas de crenças supersticiosas de algumas comunidades, segundo as quais os órgãos de pessoas calvas têm poderes para curar doenças ou dar acesso a riqueza se forem usados em determinados rituais

A Polícia de Moçambique anunciou hoje a detenção de dois homens no centro do país, indiciados pelos homicídios de três homens carecas, crimes alegadamente motivados por superstições.

Os suspeitos estão detidos em Morrumbala, província da Zambézia, e a polícia acredita que estão ligados às três mortes que ocorreram isoladamente, referiu o comandante daquela força de segurança, Afonso Dias, citado pela Rádio Moçambique.

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O objetivo seria ganhar dinheiro às custas de crenças supersticiosas de algumas comunidades, segundo as quais os órgãos de pessoas calvas têm poderes para curar doenças ou dar acesso a riqueza se forem usados em determinados rituais.

As detenções acontecem depois de em maio a polícia investigar dois raptos e um homicídio de pessoas com calvície hereditária na mesma província.

Este tipo de ataques é classificado como um novo fenómeno.

"Estamos a seguir pistas de indivíduos da Tanzânia e do Maláui", países vizinhos, "considerados os principais compradores de órgãos", precisou à Lusa, Miguel Caetano, porta-voz do comando provincial da polícia da Zambézia.

Os ataques a pessoas calvas surgem alguns meses após um aparente abrandamento da violência contra albinos para extração de órgãos, usados também em rituais.

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