O presidente francês Nicolas Sarkozy comunicou quarta-feira ao Conselho de Ministros a sua «emoção» e «preocupação» pela condenação, no Senegal, de nove homossexuais por «conduta indecente, actos contra natura e associação de malfeitores», refere a Lusa.
Os nove homossexuais foram condenados a oito anos de prisão.
PUB
Em comunicado, a ministra francesa da Saúde, Roselyne Bachelot, adiantou que, na reunião ministerial, pediu ao seu colega dos Negócios Estrangeiros para «intervir junto das autoridades senegalesas para obter a libertação dessas pessoas».
O presidente da Câmara Municipal de Paris, Bertrand Delanoë, ele próprio homossexual, escreveu a dois autarcas senegaleses, responsáveis pelos municípios de Dacar e de Saint Louis, exprimindo-lhes a sua «preocupação» pela condenação.
Segundo os observadores, a homofobia tem estado a ganhar terreno no Senegal, país 95 por cento muçulmano, onde a homossexualidade está oficialmente proibida e é passível, segundo o Código Penal, de uma pena de um a cinco anos de prisão.
PUB