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EUA: atirador fez ameaças anti-cristãs na internet

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Jovem de 24 anos matou quatro pessoas em duas instituições religiosas

O jovem que matou domingo quatro pessoas a tiro junto de instituições religiosas no Colorado, Estados Unidos da América, tinha feito ameaças anti-cristãs na Internet, revelaram esta terça-feira os media locais, avança a Lusa.

A polícia revelou também que Matthew Murray, de 24 anos - autor dos dois tiroteios, distanciados entre si 120 quilómetros e que ocorreram num intervalo de 12 horas num centro de formação de missionários cristãos e depois no parque de estacionamento de uma igreja evangélica do Colorado - se suicidou.

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Antes, as autoridades julgavam que o jovem tombara atingido pelos disparos de um segurança mas a autópsia revelou que ele se suicidou, segundo um porta-voz da polícia.

Segundo o canal de televisão local KUSA, o jovem divulgara antes na Internet uma dúzia de mensagens ameaçadoras.

«Eu voltarei em breve (...). Meu Deus, tenho mesmo vontade de vos matar. Nem remorsos, nem honra, estou-me nas tintas para viver ou morrer depois do tiroteio», diz uma das mensagens que lhe é atribuída.

«Tudo o que quero fazer é matar-vos e ferir-vos no maior número possível, especialmente os cristãos que são responsáveis pela maior parte dos problemnas do mundo», diz outra mensagem.

Segundo a polícia, Murray tinha com ele uma espingarda, dois revólveres e uma mochila com munições.

Dois ataques

No primeiro tiroteio, morreram dois funcionários da instituição, ambos com cerca de 20 anos. No segundo tiroteio, morreram duas irmãs, de 16 e 18 anos respectivamente, que saíam da igreja com o pai, que também ficou ferido.

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Segundo a imprensa local, Murray, fora expulso em 2002 de um centro de formação de missionários. Amargurado, terá enviado ameaças à instituição e ao director.

O ano de 2007 foi fértil, nos EUA, em tiroteios mortais. Um dos mais graves aconteceu a 16 de Abril, quando 32 pessoas foram mortas nas instalações de uma universidade da Virgínia.

Há cerca de 200 milhões de armas em circulação nos EUA, nas mãos de privados, para uma população de 300 milhões de habitantes.

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