A polícia indiana disparou esta manhã contra manifestantes em Cachemira, Índia, tendo feito, pelo menos, sete feridos, no maior protesto pela morte de duas mulheres, na semana passada. Os manifestantes acusam os soldados indianos de violarem e matarem as duas mulheres, refere a «AP».
Os protestos desta segunda-feira surgem, um dia depois, de ter sido conhecido o resultado das autópsias que confirma as violações.
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Milhares de pessoas saíram esta segunda-feira às ruas de Shopian, local onde residiam as vítimas, e a polícia respondeu com gás lacrimogéneo e balas de chumbo.
Dezenas de manifestantes ficaram feridos, sete deles com ferimentos provocados por balas, dois com gravidade, de acordo com uma fonte policial anónima.
As manifestações começaram a 30 de Maio quando os corpos de uma jovem de 17 anos e da sua cunhada, de 22, apareceram, em Shopian.
Os protestos fizeram até ao momento um morto e 400 feridos.
Grupos de direitos humanos e líderes separatistas acusam, há muito, as forças policiais indianas de abusos sexuais como parte da sua luta contra os separatistas de Cachemira.
As forças militares e paramilitares da Índia não responderam, até ao momento, às acusações.
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